terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A árvore dos desejos


Esta é uma parábola antiga, que encerra um conhecimento muito profundo sobre nosso poder mental. Vale a pena a reflexão, de como nossos pensamentos têm o poder de plasmar muitas coisas que acontecem a nossa volta. Eventos que parecem sorte ou acaso, mas se prestarmos atenção, veremos que nós mesmos desejamos...                                                                        

Um homem estava viajando e, acidentalmente,­ entrou no paraíso. E no conceito indiano de paraíso, lá se encontram as árvores dos des­ejos. Você simplesmente se senta debaixo delas, deseja qualquer coisa e imediatamente seu desejo é realizado, não há intervalo entre o desejo e sua realização.


O homem estava cansado e adormeceu sob uma dessas árvores. Ao despertar, falou:


“Estou com tanta fome, desejaria poder conseguir alguma comida de algum lugar”. Imediatamente apareceu comida, vinda do nada, uma apetitosa refeição flutuando no ar! Estava tão faminto que nem prestou atenção de onde viera a comida, quando se está com fome, não se é filósofo. Logo começou a comer… estava delicioso...


Depois, a fome tendo desaparecido, olhou à sua volta. Estava quase satisfeito. Novo pensamento surgiu em sua mente:


“Se ao menos pudesse obter algo para beber…” Como não há proibições no paraíso, imediatamente apareceu-lhe uma excelente taça de vinho. Sorvendo o vinho relaxadamente à brisa plácida do paraíso, meditou:


“O que está acontecendo? O que está havendo? Estarei sonhando ou espíritos maus ao redor fazem truque comigo… ?” Espíritos surgiram. Ferozes, horríveis, nauseantes. O pobre homem começou a tremer. Novo pensamento veio à sua mente:


“Agora serei assassinado, com certeza…”

E ELE FOI ASSASSINADO.

Esta antiga parábola tem profundo significado: a mente do homem é a árvore dos dese­jos, o que ele pensa, mais cedo ou mais tarde, se realiza. Às vezes, o intervalo entre a idealização e a realização é tão grande, que ele esquece completamente que, de alguma maneira, “desejou” o ocorrido, não percebendo a ligação. Contudo, se observar detidamente, perceberá que todos os seus pensamentos, com medos e receios, estão a determinar sua vida, resultando no paraíso ou no inferno. Sua alegria, seu tormento.
Todos somos “magos”. Todos estamos a fiar e tecer o mundo fantástico onde vivemos… e aqui somos surpreendidos. A aranha é capturada em sua própria teia.

Ninguém tortura o homem senão o próprio homem. Desde que isto seja compreendido, mudanças para melhor têm lugar. O homem pode dar a volta. Pode transformar seu inferno em paraíso.

Simplesmente é assim. Só ele mesmo é o responsável.

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