sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Assumindo seu próprio poder


“Nossas Forças Mentais”, de Prentice Mulford, é um dos importantes livros da psicologia moderna. Ele demonstrou o lado prático e útil dos conhecimentos ocultos e das forças mentais, para se obter maior felicidade. Desta forma, conseguimos acessar as sublimes concepções filosóficas da Índia e os admiráveis conhecimentos do antigo ocultismo ocidental, de difícil compreensão para nós ocidentais. Para ele, cada pensamento seu é uma coisa real, uma força.

O pensamento é uma radiação da mente espiritual, constituído de ondas eletromagnéticas. Chico Xavier, em seu livro “Pensamento e Vida”, nos explica que eletricidade é energia dinâmica, magnetismo é energia estática e pensamento é força eletromagnética, portanto com o pensamento construímos todas as manifestações da vida Universal. Portanto, nosso pensamento cria a vida que procuramos, através do reflexo de nós mesmos, é a vibração da nossa consciência, enfim, é o nosso livre arbítrio atuando em nossas vidas.

O livre arbítrio são escolhas que fazemos o tempo todo, ou seja, dependendo do que pensarmos, atrairemos o bem ou o mal. Pense no mundo como um espelho, ele devolve a cada um o reflexo de seus próprios pensamentos, portanto a maneira como você encara a vida, faz toda a diferença. Os pensamentos são magnéticos e têm uma freqüência, imagine-se como um rádio, onde você pode escolher a estação que deseja ouvir, ou seja, você pode fazer o mesmo com seu pensamento, sintonizando na estação do bem ou na do mal.

Aristóteles já dizia que: “Pensar é uma ação divina. Pensar é criar condições atrativas de pensamentos idênticos.” Precisamos aprender a pensar, de acordo com nossa vontade, pois podemos controlar nossos próprios pensamentos. A questão é o querer, que é desenvolvido através de disciplina e prática persistente. É importante nos habituarmos aos bons pensamentos, pois o pensamento negativo é apenas um mal hábito. Com força de vontade podemos substituir o hábito de pensar negativamente pelo hábito de pensar positivamente, e como resultado nossa vida se transforma.

Charles Haanel descreveu a lei da atração como “a maior e a mais infalível lei, da qual depende todo o sistema da criação.” Todos nós lidamos com um poder infinito e nos guiamos exatamente pelas mesmas leis. As leis naturais do Universo são tão precisas, que não há dificuldades. É a lei da atração, através das ondas eletromagnéticas dos pensamentos. Portanto, tudo o que entra em sua vida é você quem atrai, por meio das imagens que mantém em sua mente.

Ele também disse: “O pensamento predominante ou a atitude mental é o imã, e a lei é a de que o semelhante atrai o semelhante, consequentemente, a atitude mental sempre atrairá as condições que correspondam à sua natureza.” Somos como imãs, atraímos aquilo que somos, pense nisto e procure melhorar a freqüência de seus pensamentos, pois você é responsável por aquilo que deseja, assuma essa responsabilidade, percebendo o seu poder de transformar a sua vida, não dê mais o seu poder para os outros, assuma-os, e verá a transformação da sua vida. Boa sorte!

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Cão - o melhor amigo do homem


Embora ainda falte muito o que saber sobre os mecanismos biológicos que conectam a mente e corpo, já são muitos os estudos que indicam os efeitos fisiológicos positivos gerados nas pessoas que interagem com os animais, especialmente com os cães, considerado o melhor amigo do homem.

Figuras tão especiais bem que poderiam ser humanos - e muitos o são - os cães entram em ação para dar um basta à solidão. Chegam de mansinho, prontos a responder ao primeiro chamado. Solícitos, adoram um carinho e se dispõem a fazer companhia sem pedir nada em troca.

Os cães quebram a depressão, tão comum nos idosos, especialmente naqueles que não têm mais vínculos familiares, como é o caso dos que vivem em instituições, e falam sempre do mesmo assunto: a doença, o abandono ou as dificuldades da vida.

A convivência com um cão trás muitos benefícios para todas as idades, em especial na terceira idade. Primeiramente, os exercícios e estímulos diários são variados, aumentando a mobilidade, dando um novo ânimo para as funções da fala e às físicas. Eles estimulam a memória, devido as diversas observações relativa à vida do cão, tais como alimentação, higiene e os passeios diários.

Esta convivência cria novas oportunidades de comunicação, recreação e elimina a monotonia, pois quem já teve um cão, sabe que um dia é diferente do outro com um amigo destes por perto. Esta socialização com o cão, diminui o isolamento natural com a idade e trás um sentimento de segurança, além de motivação para viver.

O amor incondicional demonstrado pelos cães trás alegria, melhora a auto estima, diminui a ansiedade e reduz a solidão. Já é sabido que os cães são importantes para o desenvolvimento emocional das crianças e, sem dúvida, a presença de um cão na vida do idoso também faz a diferença!

Criatividade


Criatividade é algo muito desejado por uns e considerado um privilégio de alguns, por muitos! Mas esta crença é falsa! Criatividade não é exclusividade dos gênios, ao contrário, faz parte da natureza humana, apenas precisa ser estimulada, quando não aflorada. Verdade, ela pode ser desenvolvida.

O potencial criativo existe dentro de todos nós e às vezes, precisa somente de um pequeno estímulo para que demonstremos nossa originalidade.

Primeiro é preciso entender o que é criatividade. Criatividade não é somente ter idéias inéditas, mas conseguir concretizar cada plano mirabolante. Somos criativos, cada vez que solucionamos pequenos problemas do dia a dia. Nos vemos frente a uma determinada situação e pensamos, e agora, o que faço? Independente do como saimos da situação, a criatividade foi condição primária para a solução. Por exemplo, quando uma criança nos pega de surpresa com suas perguntas intrigantes, quantas vezes nos surpreendemos com uma saída espetacular. É preciso muita criatividade para lidar com as crianças, aliás elas são mestras em nos desenvolver neste quesito.

Muita gente reclama da vida monótona que tem, mas eu pergunto, como você espera que tudo se modifique, se você faz tudo sempre da mesma maneira? Experimente mudar, qualquer detalhe, e verá como o cenário se modifica. Que tal buscar caminhos diferentes para resolver velhos problemas? Comece com coisas simples, por exemplo, se você sempre discorda de algum ponto com o seu marido, procure dizer que andou pensando a respeito e ficou com algumas dúvidas e peça para ele te ajudar a entender o ponto de vista dele, você irá se surpreender com a reação dele! Experimente!

Criatividade é um processo mental pouco estudado, mas já é sabido que este poder criativo é inerente a todo ser humano. É mais fácil de ser desenvolvido na infância, como tudo, aliás! Para elas, sem preconceitos e vergonhas adquiridas durante a vida, tudo é mais fácil! Porém, muitas vezes bloqueamos a criatividade delas, quando criticamos um desenho, uma letra, uma forma de brincar, querendo adaptá-la ao nosso mundo. Quando ela cresce, dá de cara com um mundo extremamente competitivo, que espera que ela seja original, pode? Mas é exatamente isto que aconteceu conosco, vamos virar este jogo.

Para ser criativo, basta estar leve, calmo, livre de tensões, já compliquei tudo, não? Como nos dias de hoje, onde somos totalmente estressados pelo trânsito, dinheiro, tempo, etc, vou ficar calmo? Mesmo em situações estressantes, todo mundo conhece alguém que é super equilibrado, lembrou de alguém já? Perceba como essa pessoa é, tenho certeza de que ela é bem humorada, otimista, corajosa, ousada, diferente, pois com uma boa dose de humor, coragem e vontade de inovar, você pode aumentar seu poder criativo e ter vários ganhos pessoais e profissionais.

A grande dica é brincar, voltar a ser criança, para resgatarmos a nossa criatividade sufocada lá atrás. Sem a critividade não conseguimos utilizar nossos conhecimentos, pois ela é a ferramenta indispensável para resolvermos problemas cotidianos, senão somos apenas armazenadores de dados. Esta capacidade é o que nos diferencia das máquinas, portanto mãos à obra, e vamos começar a colocar esse potencial criativo para fora. Vamos nos divertir e nos transformar, resgatando nossa curiosidade e nos perguntar o tempo todo - por que não?

Vamos eliminar nossos bloqueios mentais, começando por acreditar que somos criativos, pois já sabemos que nosso cérebro trás este potencial, só precisamos perder o medo de errar e ousar mais. Acredite, você vai errar, muito! Quem erra, normalmente realiza algo, que não erra, provavelmente nem tentou fazer algo. O erra é inevitável, e precisamos perder este medo, já!

Criatividade tem haver com simplicidade, muitas vezes a solução é simples, chegando a ser óbvia, pois complicar o simples é fácil, o difícil é simplificar o complicado. Importante ter claro também, que há sempre mais de uma possibilidade para se resolver qualquer questão.

Divirta-se, faça algo inédito, interesse-se por coisas novas, mude o caminho para ir ao trabalho, fale com pessoas diferentes e acredite, você é criativo! Boa sorte!

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

O Poder do Riso


Phillip Hil é autor do livro: "Verdades e mentiras sobre a Lei da Atração". Seu livro ainda não foi lançado no Brasil, mas recomendo que o leiam. Ele aborda vários aspectos com relação ao livro "The Secret", de Rhonda Byrne. Segundo ele, a sorte existe! Ele dá vários exemplos para provar que o homem, assim como a própria humanidade, está a mercê dela. Gostei muito da parte em que ele aborda o tema doença e saúde e, baseado em diversas pesquisas que ele cita, ele fala especificamente do poder do cérebro, do riso em especial. Por isso, transcrevo aqui, com algumas modificações, para passar um conceito em que acredito, e que vale a pena praticar!

Não é preciso ser um cientista para saber e reconhecer que o poder mental existe e que ele tem o dom de alterar situações e produzir coisas. O que colocou o homem acima dos outros animais foi justamente esta capacidade de aprender, compreender, adaptar-se e juntar esse conhecimento adquirido para imaginar novas soluções para velhos problemas.

Da faísca do primeiro pensamento veio a chama que iluminou o mundo. É só olhar ao redor para ver tudo o que ela criou – para o bem e para o mal. A cada dia damos mais um passo no entendimento dessa indomável propriedade humana, ainda longe de ser totalmente delimitada.

Acreditar no sucesso – o que em alguns casos significa acreditar na própria sobrevivência – é o primeiro passo para ser bem-sucedido, não há dúvida.
Isto fica claro em situações extremas, de perigo iminente. A maioria dos que sobrevivem é dos que se mexem, fazem alguma coisa, tentam alguma saída, por mais improvável que ela seja. A quase totalidade das vítimas se conforma com a situação e se deixa abater.

Também está comprovado que podemos gerar saúde ou doença em nosso corpo dependendo das direções tomadas por nosso pensamento. Pessoas deprimidas têm maior possibilidade de adquirir doenças, enquanto as mais animadas geralmente são mais saudáveis. Hoje se sabe que o humor está diretamente ligado ao estado imunológico, e por isso o riso, a alegria têm sido tão difundidos nos hospitais, onde voluntários atuam inspirados no exemplo do médico-palhaço Hunter “Patch” Adams, vivido por Robin Williams no filme Patch Adams – o amor é contagioso, de 1998. Adams afirma que “o riso é terapêutico”. Portanto, tudo o que precisamos fazer, é rir sem parar. Não podemos colocar mais estresse em nossa vida, pois o estresse é uma das piores coisas que podemos ter quando tentamos nos curar.

Também há muitas evidências de que o definhamento provocado pela tristeza profunda pode levar à morte. Faz parte da sabedoria popular, a crença de que, se um casal de velhinhos que vivem felizes há muito tempo é separado pela morte de um deles, o outro invariavelmente não demora muito a ter o mesmo destino. A não ser que encontre outras razões para viver.

Portanto, vamos encontrar muitas razões para viver e, principalmente rir, pois afinal de contas... "Rir é o melhor remédio!"

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Equilíbrio na Alimentação


Provavelmente, muitos de vocês, criaram a expectativa de que eu falaria sobre os nutrientes dos alimentos. Dos alimentos desidratados, orgânicos ou até mesmo, sobre o significado de suas cores e sua importância para o equilíbrio do organismo. Porém, não é sobre isto que vou falar, até porque não sou nutricionista, nem especialista neste ramo. O que sei é o que a maioria sabe, e, com certeza, muitos leigos no assunto sabem mais do que eu!

Vou falar sobre a importância dos rituais no preparo da alimentação e da ingestão dos mesmos. Verdade! O ato de cozinhar ou de se alimentar em grupo é muito importante para os relacionamentos. Tem coisa mais gostosa do que cozinhar em grupo? Com a família ou mesmo com os amigos? Você já deve estar se lembrando daquela pessoa inadequada que critica tudo o que você faz... pois é, viu como é importante? Essas coisas marcam e tiram o prazer que temos de cozinhar, e ir para o fogão, acaba virando um trabalho enfadonho e sem prazer...

Quem nunca ouviu falar, ou até mesmo pronunciou a frase - a cozinha é o lugar mais utilizado desta casa! Normalmente é o ambiente mais aconchegante e onde as pessoas passam a maior parte de seu tempo, então por que não transformá-la num local prazeiroso? É na cozinha que as pessoas mais conversam, é nela que as relações se fortalecem. O ritual de cozinhar em grupo é muito prazeiroso, além de não sobrecarregar uma única pessoa, permite que todos descubram seus dotes culinários. Não importa se o prato é especial, complicado ou uma simples pizza, com massa comprada mesmo, ou um lanche sofisticado, ou até mesmo um suco!

Fazer doces é normalmente complicado, imagine com as crianças atrapalhando? Pois é, é assim que normalmente as pessoas pensam, mas se permitirem que as mesmas participem do processo, perceberão como elas são capazes de transformar em festa, cada etapa da receita, pois a alegria das crianças é contagiante. Se elas forem habituadas a participar no preparo das alimentações, desde pequenas, acostumarão ao ritual e até terão prazer em cozinhar no futuro, tornando-se excelentes chefs de cozinha.

Vamos pensar juntos, a sabedoria popular é milenar, quando todos repassam uma cultura, é porque ela trouxe algum significado para muita gente, o dia a dia corrobora esses ditos, que se propagam de pais para filhos. Quem nunca ouviu dizer que a hora da refeição é sagrada? E é mesmo! Muitos pais se utilizam deste dito, para obrigar os filhos a se sentarem à mesa, junto com eles. Eles estão cobertos de razão, o problema é na forma como eles utilizam esta sabedoria...

Na loucura do dia a dia, são raras as vezes, que a família consegue estar junta, ao mesmo tempo, para realizar as refeições. Entre outras dificuldades, os pais trabalham fora de casa e as crianças e adolescentes são bombardeados com programas de TV a cabo e/ou com novoos jogos de computadores e a Internet, sem falar dos deveres escolares e os cursos extras curriculares. Nos raros momentos em que conseguem estar reunidos, acabam falando dos problemas, de cobranças, broncas e acabam por transformar o momento sagrado em um palco de brigas, o que não é nada saudável para a ingestão dos alimentos.

Na hora da refeição, alegrias, desejos e uma série de outros sentimentos podem ser compartilhados, tornando o dia a dia mais leve, pois compartilhar é bom demais! Valorizar o momento das refeições é uma fórmula reconhecida por vários especialistas, em diferentes áreas de atuação, pois neste momento podemos estreitar os laços existentes entre as pessoas que se alimentam juntas, sejam elas nossos familiares ou nossos amigos! Desta forma, os alimentos não somente nutrirão nosso corpo, como também nossa alma e nossas relações.

Procure criar o hábito de cozinhar em grupo e, pelo menos de vez em quando, reunir a família e os amigos à mesa,ou no fogão, tornando este momento mágico. Você trará mais intimidade e aproximação entre todos, além de aproveitar melhor os nutrientes dos alimentos. Em grupo, conversamos mais e comemos bem menos, não deixando de ser uma prazeirosa forma de reeducação alimentar. Experimente! Você colherá os frutos deste equilíbrio na alimentação, muito antes do possa imaginar!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Filosofia de Madre Tereza



O dia mais belo? Hoje.


A coisa mais fácil? Errar.


O maior obstáculo? O medo.


O maior erro? O abandono.


A raiz de todos os males? O egoísmo.


A distração mais bela? O trabalho.


A pior derrota? O desânimo.


Os melhores professores? As crianças.


A primeira necessidade? Comunicar-se.


O que mais lhe faz feliz? Ser útil.


O pior defeito? O mau humor.


A pessoa mais perigosa? O mentiroso.


O pior sentimento? O rancor.


O mais belo presente? O perdão.


O mais imprescindível? O lar.


A rota mais rápida? O caminho certo.


A sensação mais agradável? Paz interior.


A proteção afetiva? O sorriso.


O melhor remédio? O otimismo.


A maior satisfação? O dever cumprido.


A força mais poderosa do mundo? A fé.


As pessoas mais necessárias? Os pais.


A mais bela de todas as coisas? O amor.


A sabedoria de Madre Tereza, nestas singelas palavras, revela uma verdadeira poesia para nossos corações. Ensinamentos tão simples e, ao mesmo tempo, tão complexos! Porém, quem já tentou buscar viver estar palavras, sabem que elas encerram um tesouro - a chave para a felicidade, tão almejada por todos nós, e tão pouco encontrada e/ou vivenciada nos dias de hoje... Faz pensar! Boa semana para você!

domingo, 26 de agosto de 2007

Os idosos e os animais


As evidências mais antigas da amizade entre o homem e os cães datam de 12 mil anos antes de Cristo, em que ossos de homens e cães aparecem na mesma tumba. A interação homem-animal tem sido abordada pela sociologia, psicologia, antropologia, medicina veterinária e outras ciências.

Ter um bicho de estimação pode não ser apenas uma questão de lazer ou de companhia. A medicina está descobrindo que eles também podem ser benéficos para a saúde humana. Estudos desenvolvidos na área de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), em Botucatu, evidenciam que o contato com animais melhora os batimentos cardíacos dos idosos, além do estímulo emocional resultante da troca de carinhos.

Fuchs cita algumas vantagens resultantes do convívio com animal de estimação, tais como:
- alívio para situação tensa;
- disponibilidade ininterrupta de afeto;
- faz a pessoa rir;
- representa companhia constante;
- dá amizade incondicional;
- proporciona contato físico;
- dá proteção e segurança;
- a presença do animal faz a pessoa ter o que fazer.

A medicina parece estar aumentando suas apostas no papel que os animais podem ter além do convívio com os homens. Hoje, no Brasil, as universidades têm aberto mais as portas para experiências que queiram comprovar a eficácia da zooterapia.

Uma das pioneiras no uso na zooterapia no país, a médica veterinária e psicóloga Hannelore Fuchs coordena o projeto Pet Smile, em São Paulo, há quase dez anos. Ela fundou a Abrazoo – Associação Brasileira de Zooterapia. "Além de servir como distração, a visita dos animais é importante para a saúde das crianças. Pesquisas mostram que boas emoções interferem de maneira positiva no sistema imunológico", afirma a pediatra Maria Tereza Gutierrez, da Santa Casa de São Paulo. Segundo a médica, a visita gera bons frutos no ambiente hospitalar, interferindo no humor não só dos pacientes, mas de enfermeiros e médicos.

Além de as universidades investirem em estudos dessas terapias, Terapias Assistidas por Animais, outros programas que usam os animais para promover bem-estar às pessoas. Atividades Assistidas por Animais também têm encontrado respaldo de profissionais da saúde.

A humanidade trata a velhice como uma deficiência. Somado aos limites biológicos provocados pela idade, isso vem a prejudicar ainda mais a recuperação física e mental dos pacientes. Existem espalhados pelo mundo trabalhos utilizando cães que buscam justamente melhorar a condição física de idosos. O fato é que terapias fisico-psíquicas têm obtido resultados expressivos utilizando animais adestrados como co-terapeutas.

Estes animais estabelecem com os idosos uma comunicação recíproca que possibilita um restabelecimento da auto-estima, respeito, companheirismo, visão de futuro, vontade de viver e ainda estimula a liberação de substâncias que podem ser benéficas ao organismo, como endorfina e adrenalina. Estas terapias contam com cães adestrados por um profissional da área e com o auxílio de psicólogos, fisioterapeutas, médicos e médicos veterinários, onde os cães realizam exercícios buscando estimular o idoso nos sentidos físico e psicológico, trazendo benefícios para os mesmos.

Para comprovar esta relação, foi realizada uma revisão bibliográfica, obtendo várias informações, como exemplo: Em 1999 Karen Allen, cardiologista da Universidade de Nova York, congregou 48 corretores do mercado financeiro (homens e mulheres) que apresentavam altos níveis de pressão arterial e stress. Metade deles, escolhidos ao acaso receberam um cão ou gato que passaram a morar juntos. Após um semestre o grupo "tratado" com animais de estimação tinha pressão arterial normal e o stress reduzido à metade.

BECK e KATCHER (1996) pesquisaram a sobrevivência de enfartados coronários possuidores ou não de animais de estimação. Nessa pesquisa, eles analisaram 92 pessoas. Destas 53 possuíam animais de estimação incluindo cães, neste grupo foi alcançado o índice de sobrevivência de 94%, após o infarto. No restante do grupo, que não possuía animais, o índice obtido caiu para 71%. Em 1997, KATCHER acompanhou 2805 pessoas por 89 meses. As mulheres observadas que tomavam antidepressivos e possuíam animais de estimação, precisavam de doses menores do que as que não os possuíam.

Tendo em vista os benefícios obtidos com a interação homem-animal, acredita-se que, uma terapia onde predomine esta interação seja uma alternativa positiva de reabilitação física e mental em idosos, pois a ação de cuidar de outro ser vivo tende a ser auto-curativa.

Fontes:
www.projetocao.org.br
www.portaldoenvelhecimento.net
www.pucsp.br

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Mensagens de Dalai Lama


Convivência — Hoje, enfrentamos muitos problemas. Alguns criados por nós em conseqüência de diferenças ideológicas, religiosas, raciais, econômicas. Entretanto, chegou o momento de pensarmos em um nível mais profundo, em nível humano, e a partir daí apreciar e respeitar essa mesma condição nos outros seres humanos.

Devemos construir relacionamentos mais próximos, de confiança mútua, compreensão e ajuda. Todos queremos a felicidade e evitar o sofrimento. Todos temos o mesmo direito de ser felizes, e aí reside a nossa igualdade fundamental. Não é necessário seguir filosofias complicadas. Nosso próprio cérebro, nosso próprio coração é o nosso templo. A filosofia é a bondade.

Responsabilidade Universal — A humanidade é uma só e este pequeno planeta é nossa única casa. Se temos de proteger esta casa, cada um de nós precisa experienciar um sentimento vivo de altruísmo universal. Nosso planeta foi abençoado com vastos tesouros naturais. Se os usarmos adequadamente, todo ser humano poderá usufruir de uma vida rica e de bem-estar.

Diálogo Inter-Religioso — O cultivo do amor e da compaixão é a verdadeira essência de todas as crenças. O importante é que em sua vida diária você pratique as coisas essenciais e, nesse nível, quase não existe diferença entre budismo, cristianismo, judaísmo, islamismo ou qualquer outra fé. Todas elas focalizam o desenvolvimento, o aperfeiçoamento dos seres humanos, o sentimento de fraternidade e de solidariedade.

Nesse sentido, as diferenças entre as religiões não são de maneira alguma essenciais.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

O FERREIRO


Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário, seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.

Uma bela tarde, um amigo que o visitava, e que se compadecia de sua situação difícil comentou:

- "É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado".

O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida. Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava. Eis o que disse o ferreiro:

- "Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isto é feito?"

- "Não!!" - respondeu o amigo.

- "Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente".

O ferreiro deu uma longa pausa, acendeu um cigarro e continuou:

- "Às vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue aguentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria."

Mais uma pausa e o ferreiro concluiu:

- "Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é: 'Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim.... Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas'".

Esta fábula nos faz pensar. Como age o Pai Maior! Muitas vezes, não O compreendemos, mas tudo o que nos acontece, é para o nosso crescimento. Às vezes dói, é verdade, mas muito mais por nossa responsabilidade, do que pelo desejo Dele! Se nós, pobres mortais, queremos o bem de nossos filhos, que dirá o Pai Maior!

Pense nisso, antes de reclamar dos problemas da vida, muitas vezes eles nem são tão grandes... basta olharmos a nossa volta, que perceberemos que temos mais à agradecer, do que para reclamar... Só o fato de você estar lendo essa mensagem, já mostra o quão você é feliz! Porque você encherga e sabe ler! Mais do que isto, você recebeu de presente o dia de hoje! Faça dele o seu melhor, e verá que a vida não é tão ruim assim...

Temos percalços, mas muito mais alegrias, porque estamos vivos e com a oportunidade nas mãos, para desenvolvermos virtudes e eliminarmos defeitos, nos transformando em seres humanos melhores. Viva a vida!

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Tudo depende somente de nós...


Só depende de nós...

"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite.

É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem apoluição.

Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.

Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.

Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.

Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.

O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.

Tudo depende só de mim."

Charles Chaplin

É impressionante como tem sábio faz tempo no mundo... vocês podem imaginar que ele descobriu isso há tempo tempo... e ainda há pessoas que não descobriram? Ou melhor, que nem sequer se dão ao trabalho de pensar...

Sempre digo que a vida é maravilhosa e todo dia é uma nova oportunidade de recomeço.... mas ele sabia faz tempo! Que esta mensagem faça muita gente pensar e parar de reclamar de todos os problemas, às vezes tão pequenos, e começar a perceber as oportunidades que batem à nossa porta todos os dias... Vamos ser felizes? A oportunidade é agora, não deixe para amanhã! Seja feliz!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

As 4 Esposas


Era uma vez um rei que tinha 4 esposas.

Ele amava a 4ª esposa demais, e vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Ele lhe dava de tudo e sempre do melhor.

Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos. Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei.

Ele também amava sua 2ª esposa. Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela, para atravessar esses tempos de dificuldades.

A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso, ele e o reino. Porém, ele não amava a 1ª esposa, apesar dela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.

Um dia, o rei caiu doente, e percebeu que seu fim estava próximo. Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou:

- "É... agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, eu ficarei sozinho. Então ele perguntou à 4ª esposa:

- "Eu te amei tanto, querida, te cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu te amava, cuidando bem de ti, agora que eu estou morrendo, tu és capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?

- "De jeito nenhum!" respondeu a 4ª esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás...

A resposta que ela deu, cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada... Tristemente, o rei então perguntou a 3ª esposa:

- "Eu também te amei tanto a vida inteira, agora que eu estou morrendo, és capaz de morreres comigo, para não me deixares sozinho?

- "Não!!", respondeu a 3ª esposa. "A vida é boa demais!!!!! Quando morreres, eu vou é casar de novo."

O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor. Ele perguntou, então, para a 2ª esposa:

- "Eu sempre recorri a ti, quando precisei de ajuda, e sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, tu serás capaz de morrer comigo, para me fazeres companhia?

- “Sinto muito, mas desta vez, eu não posso fazer, o que me pedes!” respondeu a 2ª esposa. “O máximo que eu posso fazer é te enterrar..."

Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei e ele ficou arrasado..... Então uma voz se fez ouvir:

- "Eu partirei contigo e te seguirei por onde fores...”

O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida. Com o coração partido o rei falou:

- "Eu deveria ter cuidado muito melhor de ti, enquanto eu ainda podia..."

Na verdade, esta fábula diz respeito à todos nós! Nós todos temos 4 esposas em nossa vida...

Nossa 4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que
fizermos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos...

Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, as nossas riquezas. Quando morrermos, tudo isso vai para os outros...

Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito, e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer, é nos enterrar...

E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA! Muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso ego...

Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa onde formos...

Cuide de sua alma, buscando eliminar vícios e defeitos e adquirindo mais qualidades. Acima de tudo, pratique a caridade, pois quanto mais fizermos por nossos irmãos, maior será nossa glória ao nos encontrarmos com o Pai Maior!

domingo, 19 de agosto de 2007

A Raposa e o Lenhador


Existiu um lenhador que acordava às 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.

Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem e portanto não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança. O lenhador sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam:

- Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando sentir fome, comerá seu filho!

Um dia, o lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada.

O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa.

Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço... uma cobra morta.

O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.

Esta é uma fábula que tem muito haver com nosso cotidiano. Nem sempre o que parece ruim, o é, assim como nem sempre o que parece ser bom, o é.

Confiar, entre várias situações que vivemos, é uma das coisas mais difíceis de se fazer, principalmente porque a vida, nossa ou a de amigos, é recheada de traições...

Qual a saída? É uma escolha difícil, mas é uma escolhe, você quer ficar bem perante os homens, ou perante Deus?

Esta é a pergunta que devemos nos fazer, porque o que fazemos de bem, retorna em dobro, e o que fazemos de mal também, então é melhor deixarmos os julgamentos para o Pai Maior, que saberá fazer justiça!

Ainda que leve um tempo, ela será feita, porque Ele nos ama à todos igualmente e jamais preteriria um filho à outro. Fácil não é, mas é o caminho que escolhi, e você?

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

A partir de hoje!


A partir de hoje não mais lamentarei o dia de ontem. Ele está no passado e o passado nunca mudará. Só eu posso mudar se for essa minha escolha.

A partir de hoje não mais me preocuparei com o amanhã. O amanhã sempre estará lá esperando por mim para torná-lo o melhor possível. Mas não posso fazer o melhor pelo amanhã sem primeiro fazer o melhor hoje.

A partir de hoje eu olharei no espelho e verei alguém valioso e merecedor do meu respeito e admiração. Alguém com quem gosto de passar minhas horas e a quem conseguirei conhecer melhor.

A partir de hoje eu tratarei com carinho cada dia da minha vida. Eu valorizarei esse presente e o partilharei sem egoísmo com meus semelhantes.

A partir de hoje observarei a minha caminhada e superarei desgostos se houver tropeços. Eu enfrentarei desafios com coragem e determinação. Eu superarei barreiras que tentem impedir minha busca pelo crescimento e auto melhoramento.

A partir de hoje eu viverei a vida, um dia de cada vez, e dando um passo de cada vez.

A partir de hoje eu terei renovada Fé na raça humana, desprezarei o que de mal já aconteceu e passou. Eu acreditarei que há esperança de um brilhante futuro.

A partir de hoje eu abrirei minha alma e meu coração. Darei boas vindas a novas experiências e gostarei de conhecer novas pessoas. Eu não pretenderei ser perfeito nem exigirei que os outros o sejam, pois a perfeição absoluta não existe neste mundo. Eu aplaudirei as tentativas de fortalecimento do lado fraco da natureza humana.

A partir de hoje eu sou o responsável pela minha felicidade e não medirei esforços para manter-me feliz. Olharei as maravilhas da natureza, escutarei minhas canções favoritas, terei um bichinho de estimação, tomarei reconfortantes banhos e encontrarei prazer nos mais variados e simples gestos.

A partir de hoje eu sempre aprenderei algo novo, experimentarei coisas diferentes, saborearei com gosto tudo que a Vida tem para oferecer. Eu mudarei o que quiser e puder mudar . O restante deixarei simplesmente passar ...

A partir de hoje eu agradecerei por tudo que tenho de melhor, por ser alguém que pode ser melhor, pois sei agora que isso é possível. Vou ainda sorrir e sempre estar sorrindo...

A partir de hoje e para sempre!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

A diferença na maneira de olhar...


Quando estiver em dificuldades e pensar em desistir, lembre-se dos obstáculos que você já superou...

OLHE PARA TRÁS

Se tropeçar e cair, levante-se! Não fique prostrado, esqueça o passado...

OLHE PARA FRENTE

Ao sentir-se orgulhoso por alguma realização pessoal, sonde suas motivações e intuições...

OLHE PARA DENTRO

Antes que o egoísmo o domine, enquanto seu coração é sensível, ajude os que o cercam...

OLHE PARA OS LADOS

Na escalada rumo às altas posições, ou no afã de concretizar seus sonhos, observe se não está pisando em alguém...

OLHE PARA BAIXO

Em todos os momentos da vida, seja qual for sua atividade, busque sempre a aprovação do Pai...

OLHE PARA CIMA

"Nunca se afaste de seus sonhos, pois se eles se forem, você continuará vivendo, mas terá deixado de existir".

O Tempo Perdido...


Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.

Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.

Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.

Entristecemo-nos por coisas pequenas, e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos. Calamo-nos quando deveríamos falar, falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.

Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.

Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente.

Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos.

Consumimo-nos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente.

E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença.

E o tempo passa...

Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.

Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: E agora?

Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.

Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.

Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos. Olhe para frente! Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.

Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós.

Pense!...

Não o perca mais!...

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

O Monge e o Escorpião


Um monge oriental viu que um escorpião estava se afogando, e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião o picou.

Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando.

O monge tentou tirá-lo, e novamente o animal o picou. Alguém que estava observando aproximou-se do monge e disse:

- "Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?"

O mongee respondeu:

- "Ele age de acordo com a sua natureza, a natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha natureza, que é ajudar.”

Então, com a ajuda de uma folha o monge tirou o escorpião da água e salvou sua vida.

Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal; apenas tome precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam...

Jesus disse: conhece-se a árvore boa ou má, pelos frutos. Cada um dá aquilo que têm, não podemos esperar maçãs, de um limoeiro, assim como o monge não esperou carinho do escorpião.

Alguns de nós vivemos esperando algo do outro, que talvez nunca nos dê, não porque não o queira, mas porque não o possui. Precisamos aprender a perceber o que o outro pode nos dar, e não esperar nada, além disto.

De outro lado, precisamos dar aquilo que temos, sem esperar recompensas, e muitos de nós, só resolve dar, se o recebe, e acaba se magoando a si mesmo, pois não recebe e nem dá. Temos que viver, de acordo com nossos valores, e não dos outros.

Quando a vida te apresentar mil razões para chorar, mostre-lhe que tens mil e uma razões pelas quais sorrir.

Pense nisso!!!
Há duas formas de viver a vida: Uma é acreditar que existem milagres, e a outra é acreditar que todas as coisas são milagres.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Nó Afetivo


Desconheço o autor desta estória, e desconheço também, se ela é ou não verdadeira... mas poderia ser! De qualquer forma, ela encerra um aprendizado e uma lição de amor, fundamental para todos, principalmente para os pais muito ocupados, como a maioria de nós!

Espero que gostem, e que ela seja útil para muitas pessoas, como o foi para mim, pois nós, que trabalhamos fora, sentimos muita culpa pela ausência causada nos filhos, e pensamos que não tem saída - ou damos amor e presença física, ou conforto material, mas há outra possibilidades, e esta estória, nos mostra uma possibilidade!

Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível...

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, eles deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.

Porém, a diretora ficou muito surpresa, quando um pai se levantou e explicou,com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar, era muito cedo, e o filho ainda estava dormindo... Quando voltava do serviço, já era muito tarde, e o garoto não estava mais acordado.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família,mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.

A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola. O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de as pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros.

Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.

Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento; simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias.

É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam e que elas sintam isso. Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto,os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.

É por essa razão que um beijo revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro. As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor.

Mesmo que esse gesto seja apenas um nó... Um nó cheio de afeto e carinho.

E VOCÊ... JÁ DEU ALGUM NÓ AFETIVO HOJE?

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Lenda Chinesa


Era uma vez uma jovem chamada Lin, que se casou e foi viver com o marido na casa da sogra. Depois de algum tempo, começou a ver que não se adaptava à sogra. Os temperamentos eram muito diferentes e Lin se irritava com os hábitos e costumes da sogra, que criticava cada vez mais com insistência.

Com o passar dos meses, as coisas foram piorando, a ponto de a vida se tornar insuportável. No entanto, segundo as tradições antigas da China, a nora tem que estar sempre a serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo. Mas Lin, não suportando por mais tempo a idéia de viver com a sogra, tomou a decisão de ir consultar um Mestre, velho amigo do seu pai.

Depois de ouvir a jovem, o Mestre Huang pegou num ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe:

- “Para te livrares da tua sogra, não as deves usar de uma só vez, pois isso poderia causar suspeitas. Vais misturá-las com a comida, pouco a pouco, dia após dia, e assim ela vai-se envenenando lentamente. Mas, para teres a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de ti, deverás ter muitocuidado em tratá-la sempre com muita amizade. Não discutas e ajuda-a a resolver os seus problemas”.

Lin respondeu: “Obrigado, Mestre Huang, farei tudo o que me recomenda”. Lin ficou muito contente e voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra.

Durante várias semanas Lin serviu, dia sim, dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra. E tinha sempre presente a recomendação de Mestre Huang para evitar suspeitas: controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe.

Passados seis meses, toda a família estava mudada. Lin controlava bem o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Durantes estes meses, não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostrava muito mais amável e mais fácil de tratar com ela. As atitudes da sogra também mudaram e ambas passaram a tratar-se como mãe e filha.

Certo dia, Lin foi procurar o Mestre Huang, para lhe pedir ajuda e disse-lhe:

- “Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela transformou-se numa mulher agradável e gosto dela como se fosse a minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dou.”

Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça: “Lin, não te preocupes. A tua sogra não mudou. Quem mudou foste tu. As ervas que te dei são vitaminas para melhorar a saúde. O veneno estava nas tuas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho que lhe começaste a dedicar”.

Na China, há um provérbio que diz: “A pessoa que ama os outros também será amada”.

E os árabes têm outro provérbio: “O nosso inimigo não é aquele que nos odeia, mas aquele que nós odiamos”.

As pessoas que mais nos dão dor de cabeça hoje poderão vir a ser as que mais nos darão alegrias no futuro.

Invista nelas...cative-as, ouça-as, cruze seu mundo com o mundo delas. Plante sementes. Não espere o resultado imediato...colha com paciência. Esse é o único investimento que jamais se perde. Se as pessoas não ganharem, você, pelo menos, ganhará: Paz interior, experiência e consciência de que fez o melhor.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Falando sobre o medo


Franklin Roosevelt disse: “A única coisa que devemos temer é o medo.”

Sabemos que o medo é uma reação protetora e saudável do ser humano. O medo "normal" vem de estímulos reais de ameaça à vida. A cada situação nova, inesperada, que representa um perigo, surge o medo.

Todos nós somos consumidos pelos problemas do dia a dia. Não existem garantias absolutas. Não há planos à prova de fracassos, nem projeto que mereça perfeita confiança. Não se consegue estabelecer as coisas de modo a eliminar todos os riscos. A vida recusa-se a ser linda e limpa. Todos que vivem arriscam alguma coisa.

Situações reais de perigo exigem discernimento, mas o medo irracional, sem causa real, deve ser enfrentado. É preciso lembrar que nosso inconsciente não diferencia fantasia de realidade. Se ficar pensando em todas as vezes que não conseguiu, ou ainda, que não vai dar certo, baseando-se nas experiências anteriores negativas, sua mente irá reagir de acordo com esse pensamento. O medo nasce da associação que nossa mente estabelece com experiências ameaçadoras que ocorreram, sem discernir que não irão ocorrer mais. Sua mente não sabe distinguir o que é passado e presente. Realidade e fantasia. E se esse seu pensamento continua presente, sua mente irá acreditar nisso como real.

O caminho certo para a ineficiência é ter medo. Pense em todos os perigos possíveis, focalize todas as possibilidades de derrota, e você irá conseguir! Em vez disso, faça diferente, pergunte: “por que não?” Não dê oportunidades às falhas, pois antes de perceber, a paralisia mental se instalará, e em seguida a solidão do isolamento para se proteger de tudo.

Existem vários exemplos de pessoas que se superaram, apesar de tudo! Que não permitiram que o medo vencesse, por que com você, acontecerá diferente?

“Quando se vence ao medo, começa a sabedoria.” Russel

Quando você afirma positivamente que vai dominar seus receios e chega a uma decisão definitiva em sua mente consciente, liberta o poder do subconsciente, que flui em resposta à natureza do seu pensamento.

O medo é o ladrão de alegria, da paz de espírito! Enfrentemos a realidade, todos nós sentimos medo, é um sentimento comum e que garante a nossa sobrevivência.

Uma lenda da Índia conta a estória de um rato que tinha pavor de gatos, até que um mágico concordou em transformá-lo em gato. Isso resolveu seu medo, até que ele encontrou um cachorro, então o mágico o transformou em cachorro. Ele ficou contente até que encontrou um tigre, e o mágico novamente o transformou em tigre.

Quando o tigre veio reclamar do caçador, o mágico o transformou em rato novamente, pois apesar de ter o corpo de um tigre, ainda tinha um coração de rato!

O medo é uma das causas do potencial perdido, não deixe que ele o domine! Ouse e sinta a alegria de vencê-lo, pois você descobrirá novos horizontes, e a cada obstáculo vencido, que serão muitos, você se sentirá mais forte! O medo o impede de viver e de sentir alegria, e você acaba sofrendo por antecipação, com algo que talvez nem aconteça, quantas vezes isso já aconteceu com você? A escolha é sua! Seja feliz!

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Asas para voar...


Há muito tempo atrás, depois da criação do mundo e da vida completá-lo, houve num dia, numa tarde de céu azul e calor ameno, um encontro entre Deus e um de seus incontáveis anjos.

Deus estava sentado, calado. Sob a sombra de um pé de jabuticaba. Lentamente sem pecado, Deus erguia suas mãos então colhia uma ou outra fruta. Saboreava sua criação negra e adocicada. Fechava os olhos e pensava.

Permitia-se um sorriso piedoso. Mantinha seu olhar complacente. Foi então que das nuvens um de seus muitos arcanjos desceu e veio em sua direção.

Já ouviu a voz de um anjo? É como o canto de mil baleias. É como o pranto de todas as crianças do mundo. É como o sussurro da brisa. Ele tinha lindas asas brancas imaculadas. Ajoelhou-se aos pés de Deus e falou:

- "Senhor, visitei sua criação como pediu. Fui a todos os cantos. Estive no sul, no norte, no leste e oeste. Vi e fiz parte de todas as coisas. Observei cada uma de suas crianças humanas. E por ter visto vim até o Senhor para tentar entender. Por que cada pessoa sobre a terra tem apenas uma asa? Nós anjos temos duas. Podemos ir até o amor que o senhor representa sempre que desejarmos. Podemos voar para a liberdade sempre que quisermos. Mas os humanos com sua única asa não podem voar. Não podem voar com apenas uma asa."

Deus na brandura dos gestos, respondeu pacientemente ao seu anjo:

- "Sim, Eu sei disso. Sei que fiz os humanos com apenas uma asa."Intrigado, com a consciência absoluta de seu Senhor o anjo queria entender e perguntou:

- "Mas por que o Senhor deu aos homens apenas uma asa, quando são necessárias duas asas para poder-se voar, para poder-se ser livre?"

Conhecedor de todas as respostas Deus não teve pressa para falar. Saboreou outra jabuticaba, então respondeu:

- "Eles podem voar sim meu anjo. Para voar, você precisa de suas duas asas e embora livre, sempre estará sozinho. Mas os humanos, com sua única asa, precisarão sempre dar as mãos para alguém a fim de terem suas duas asas. Aprenderão a respeitarem-se, pois ao quebrar ou machucarem a única asa de outra pessoa podem estar acabando com as suas próprias chances de voar.”

Então, Ele concluiu:

- “Meu anjo, eles aprenderão a amar verdadeiramente outra pessoa. Aprenderão que somente permitindo-se amar eles poderão voar. Tocando a mão de outra pessoa, em um abraço correto e afetuoso, num gesto de bondade eles poderão encontrar a asa que lhes falta e poderão voar através do amor. E eles nunca estarão sozinhos, quando forem voar."

Deus silenciou em seu sorriso. O anjo compreendeu o que não precisava ser dito. E assim sendo, no fim desse conto, espero que você voe sempre.

Gosto muito deste conto, porque ele encerra uma lição muito linda. Fomos feitos para viver em grupos, aprendendo uns com os outros. A verdadeira sabedoria está neste aprendizado, e não no isolamento. Isolar-se é fácil, o duro é conviver com os defeitos dos outros e termos que nos enxergar defeituosos também... É através da compreensão dos amigos, que superamos as fases difíceis da vida, e é com eles também, que crescemos através de suas críticas e observações nem tão bonitas, mas verdadeiras.

Não fomos feitos para voar, mas quem possui um amigo, sabe qual é a sensação de voar... pois é somente no momento em que nos doamos, é que recebemos, muito mais do que dispensamos. Não se enclausure perante a tristeza, procure os amigos e divida com as pessoas queridas, que se encontram à sua volta. Multiplique a sua alegria, você verá como a felicidade está bem próxima de você!

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

A horta do Senhor Manolo


Sr. Manolo era um velhinho, espanhol de hábitos simples, olhos bondosos e sorriso agradável. As faces enrugadas, os cabelos completamente brancos, o corpo curvado e o modo de andar vagaroso mostravam a idade bastante avançada do simpático velhinho.

De fato, o Sr. Manolo muito vivera e, também muito sofrera. A esposa querida e os filhos adorados já haviam partido da Terra e, vivendo sozinho, sem família, sua vida seria bem triste se não dedicasse sua atenção à pequena, mas preciosa horta, que cultivava com muito carinho. Ali passava os dias cuidando das plantas, e seu trabalho era recompensado: sua horta era linda! A mais bem tratada da vizinhança!... Todos a admiravam, e não havia quem não tivesse provado as deliciosas frutas e verduras que o Sr. Manolo, generosamente, gostava de oferecer aos vizinhos.

Assim vivia nosso velhinho, sempre ocupado com a bonita horta que lhe trazia tanta alegria. O tempo ia passando, quando aconteceu uma coisa que o Sr. Manolo não esperava.
Num domingo em que saíra para dar um passeio, ao voltar em casa encontrou sua horta em completo rebuliço: as belas plantas floridas, as verduras e frutas, tudo aquilo que era o encanto de sua vida, estava quase que inteiramente destruída. Tamanha foi sua emoção, que não pôde dizer uma única palavra. Apenas as lágrimas, que lhe rolavam pelas faces envelhecidas, mostravam o sofrimento que sentia na alma.

Quem teria sido? Pensava ele. Quem o ferira, assim, com tanta maldade? E o Sr. Manolo chorava, olhando as mãos cheias de calos, como que perguntando se ainda teria forças para refazer sua querida horta.

Depois, mais sereno, começou a passar os olhos pela plantação estragada. Achou, então, atirada ao solo, uma pá que não era sua. Examinado-a com atenção, reconheceu as iniciais que nela estavam gravadas e ficou, por algum tempo, com a pá nas mãos, imóvel, pensativo. Seu olhar fixo, no entanto, demonstrava a grande luta que havia em seu espírito. Que devia fazer? Dar parte as autoridades? E o velhinho pensava, pensava... Finalmente, com um profundo suspiro e balançando a cabeça com tristeza, afastou-se da horta, levando para casa a pá que encontrara.

Alguns dias se passaram. Estava o Sr. Manolo sentado à frente de sua casa, quando se aproximou seu vizinho Pedro, para pagar-lhe uma conta antiga. Ouviu com delicada atenção, as desculpas do vizinho, que lhe explicava as razões da demora, e, quando Pedro abriu a carteira, falou-lhe com bondade:

- Não, amigo, não preciso desse dinheiro. Você tem filhos pequenos e sei que está passando por dificuldades. Não se preocupe mais com o pagamento. Tanto recusou o Sr. Manolo que Pedro muito agradecido, porém, um pouco confuso, voltou para casa.

Novos dias se passaram. Certa noite, fria e chuvosa, o Sr. Manolo acordou com barulhos estranhos na casa do vizinho Pedro. Gemidos, correrias... Que estaria acontecendo? Preocupado levantou-se e dirigiu-se para lá. Encontrou Pedro muito aflito, sem saber o que fazer. A esposa, gravemente enferma, gemia na cama e ele não se animava a deixá-la para ir buscar o médico.

- Não se aflija amigo, eu irei! Disse o velhinho, prestativo. Ainda tenho disposição para enfrentar o mau tempo. Sem esperar resposta, lá foi ele, curvado sob a forte chuva à procura do médico. Em breve voltaram e a doente foi atendida.

No dia seguinte, Pedro, muito pálido e abatido, caminhava pela sua horta ainda alagada pela chuva da véspera. Suas passadas incertas, seus gestos nervosos e, sobretudo, os olhos cheios de aflição, revelavam a confusão que sentia na alma. Pedro pensava e murmurava com voz trêmula:

- Que vergonha, meu Deus! Quanta maldade trago no coração! Como pude estragar tanta coisa? Se o Sr. Manolo soubesse... Ele, que é tão bom e tanto tem me ajudado... E Pedro lembrava o dia infeliz em que, embriagado, destruíra quase toda a horta do vizinho, aquele prodígio de trabalho e paciência que sempre invejara. Lembrava-se bem do que fizera e da pá que abandonara, entre as plantas caídas. Várias noites fora procurar, mas não encontrara. Onde estaria o instrumento com que praticara tão feia ação.

- Se o Sr. Manolo a descobrisse, jamais me teria socorrido. Murmurava sempre caminhando, embaraçado com a idéia de que o vizinho pudesse saber a terrível verdade. Nisto, parou, admirado. Rápido abaixou-se e puxou o cabo de um instrumento que percebera como que caído ao acaso, entre os canteiros de sua horta. Era uma pá! Como fora parar ali? Examinou melhor o lugar: era perto do muro, justamente no ponto de mais fácil acesso. Pedro compreendeu tudo:

- O Sr. Manolo já sabia que fui eu quem estragou as plantações tão bem cuidadas! E havia devolvido a pá que poderia provar a minha culpa! Então, sem mais demora, Pedro correu a casa do velho espanhol. Encontrou-o trabalhando ativamente:

- Olá, amigo seja bem-vindo! Disse o velhinho, parando e apoiando-se na enxada. Pedro aproximou-se humildemente. Quis falar, mas não conseguiu, pois soluços lhe sufocaram a voz. Ajoelhou-se aos pés do velhinho e beijou-lhe as mãos, molhando-as com suas lágrimas. O Sr. Manolo, comovido, sem nada comentar, olhava-o com bondade, fazendo, contudo, com que o vizinho se levantasse. Pedro ergueu-se e, animado pelo sorriso acolhedor do velhinho, enxugou as lágrimas, e disse:

- Perdão! Perdoe-me, eu estava bêbado e coberto de inveja, quando destruí sua horta. Perdão! Depois, silenciosamente, pegou a enxada e começou a capinar vigorosamente, com o firme desejo de desfazer os prejuízos que causara àquele bom homem que já o havia perdoado.


Desconheço o autor desta história, nem mesmo sei dizer se é verídica ou não. Porém, poderia ser, e revela um aprendizado profundo! Sempre se ouviu dizer: “Olho por olho e dente por dente”, e chegamos às guerras... Jesus nos ensinou que devemos dar a outra face, o que parece um absurdo para os orgulhosos!

Imagine o final desta história, se o Sr Manolo tivesse aplicado o olho por olho...
Além do inconveniente de muitas brigas e dissabores entre os dois vizinhos, afetando crianças inocentes, Pedro não teria tido este maravilhoso crescimento espiritual. A amizade entre os dois se fortaleceu, e, com certeza, ele fará a mesma coisa por outra pessoa que cruzar o seu caminho e lhe fizer uma maldade. Pense nisto! O mundo seria bem diferente, se todos agissem assim!

Não podemos mudar o mundo, seria muita arrogância de nossa parte acreditar nisto, mas podemos mudar as pessoas perto de nós. Pode parecer pequeno, mas o oceano é feita de várias gotas de água. Nós podemos fazer a diferença, a escolha é nossa! O convite está feito, tenha um excelente dia!

sábado, 4 de agosto de 2007

Nunca esqueça o principal!


Conta a lenda, que certa vez uma mulher pobre com uma criança no colo, ao passar diante de uma caverna, escutou uma voz misteriosa que lá de dentro dizia:

- "Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não esqueça o principal. Lembre-se porém de uma coisa: depois que você sair, a porta se fechará para sempre! Portanto, aproveite a oportunidade, mas não esqueça o principal..."

A mulher entrou na caverna, e lá encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar ansiosamente tudo o que podia em seu avental.

A voz misteriosa então, falou novamente: "Você só tem oito minutos."

Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou... Lembrou-se então, que a criança ficara lá dentro e que a porta estava fechada para sempre!

A riqueza durou pouco, e o desespero durou para toda a vida.

O mesmo acontece às vezes conosco. Temos muitos anos para vivermos neste mundo e uma voz sempre nos adverte:

- "Não esqueça o principal!"

E o que realmente é o principal? São os valores espirituais, a oração, a vigilância, a família, os amigos, a vida! Porém, a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto, que o principal vai ficando sempre de lado...

Assim, esgotamos o nosso tempo aqui e deixamos de lado o essencial: "Os tesouros da alma..."

Que jamais esqueçamos que a vida neste mundo passa rápido, e que a morte pode chegar inesperadamente. E quando a porta desta vida se fechar para nós, de nada valerá o ouro que juntamos, nem mesmo, as lamentações.

Portanto, jamais esqueça o principal! Busque seu desenvolvimento espiritual, conquiste muitas virtudes e combata todos os seus defeitos, sempre visando o amor ao próximo e a sua paz espiritual! Pois isso sim será levado em conta na outra vida... Que Jesus ilumine seu caminho!

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

SABEDORIA ORIENTAL


Contam os orientais, que perto de Tóquio vivia um grande Samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen-budismo aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do Samurai, estava ali para aumentar a sua fama.

Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos - ofendendo inclusive seus ancestrais.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato de que seu mestre aceitou tantos insultos, os alunos perguntaram:

- "Como o senhor pôde aceitar tanta indignidade? Por que não usou sua espada mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?"

- “Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?” Perguntou o Samurai.

- “A quem tentou entregá-lo”, respondeu um dos discípulos.

- “O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos” - disse o mestre. “Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo.”

Não deixe que os outros envenenem a sua alma. Somos responsáveis por nossas ações, pensamentos e sentimentos e podemos controlá-los, a não ser que entreguemos o nosso poder ao outro.

Normalmente costumamos comentar que o outro nos irritou, ou nos magoou, ou nos ofendeu, mas somos nós mesmo que aceitamos, tendo a possibilidade de negar. Se nos magoamos, é porque permitimos que o fôssemos, pois o outro não tem essa condição. Nós ocidentais, vivemos muitas ilusões, filhas do orgulho, mas o que é o orgulho? Do que exatamente queremos nos orgulhar? Fica aqui esta lição para reflexão.

É mais sábio calar, quando um ignorante quiser falar. A própria palavra o diz: ignorante, o que então, podemos esperar dele? Sejamos sábios e busquemos a nossa paz interior, esta sim vale a pena!

A VERDADEIRA FÉ


Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Como queria a glória só para ele, resolveu subir sozinho.

Durante a subida foi ficando tarde e mais tarde, e ele não havia se preparado para acampar, sendo que decidiu seguir subindo... e, por fim, ficou escuro. A noite era muito densa naquele ponto da montanha, e não se podia ver absolutamente nada. Tudo era negro, visibilidade zero, a lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens.

Ao subir por um caminho estreito, apenas poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa. O alpinista via apenas velozes manchas escuras passando por ele e sentia a terrível sensação de estar sendo sugado pela gravidade. Continuava caindo... E em seus angustiantes momentos, passaram por sua mente alguns episódios felizes e outros tristes de sua vida.

Pensava na proximidade da morte, sem solução... De repente, sentiu um fortíssimo solavanco, causado pelo esticar da corda na qual estava amarrado e presa nas estacas cravadas na montanha.

Nesse momento de silêncio e solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer e gritou com todas as suas forças:

- MEU DEUS! ME AJUDA!!!

De repente, uma voz, grave e profunda, vinda dos céus, lhe respondeu:

- QUE QUERES QUE EU FAÇA?

- Salva-me, meu DEUS!!!

- REALMENTE CRÊS, QUE EU POSSO SALVÁ-LO?

- Com toda certeza Senhor!!!

- ENTÃO, CORTA A CORDA NA QUAL ESTÁS AMARRADO...

Houve um momento de silêncio; então o homem agarrou-se ainda mais fortemente à corda.

Conta a equipe de resgate, que no outro dia encontraram o alpinista morto, congelado pelo frio, com as mãos agarradas fortemente à corda... a apenas dois metros do solo...

Esta estória circula há muito tempo pela internet, mas ela nos faz pensar até hoje! Acreditamos no Pai Maior, mas sempre com um olho aberto... no fundo duvidamos, e na dúvida atrapalhamos Sua ação! Quem pode mais do que Deus? Ninguém! Devemos nos lembrar todos os dias Dele, e agradecer Sua proteção e amparo, sabendo, que mesmo quando não parece, Ele nos deseja o melhor. Nós é que não O entendemos muitas vezes, portanto, o melhor a fazer, é entregar nossa vida nas mãos do Pai Maior!

E você? Cortaria a corda?

Precisamos exercitar nossa confiança em Deus, todos os dias da nossa vida, lembrando-nos sempre que: “ O Senhor nosso Deus, sempre nos segura pela mão, e nos diz:


- Não temas, Eu te ajudo”. Vamos praticar a fé, não a fé cega, mas a fé que pensa, avaliando cada dificuldade, orando para Ele que nos ilumine e nos dê forças para passarmos aquilo que teremos que passar, e, o mais importante, estudar cada passo, cada situação, pois se quisermos, veremos a Mão Dele, em tudo de bom que nos acontece, pois é comum, uma porta se fechar e Ele abrir muitas outras, muito melhores do que a que Ele fechou. Pense nisso e seja feliz!

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

A Estátua de Prata


Uma estátua de prata precisa ser lustrada regularmente para se manter brilhando.

Se você der atenção à ela todos os dias e a lustrar, ela nunca vai ficar escura e todos os que olharem para ela vão se espelhar nela e sentirão uma boa impressão por ver que ela está bem cuidada por você.

A nossa alma é como uma estátua de prata. Se você der atenção à sua alma e a lustrar com uma oração, com uma intenção, uma prece, todos que olharem para você procurarão se espelhar em você e sentirão uma boa impressão e um bem estar por ver que você está sendo bem cuidado pelo Divino.

Quando você lustra sua alma, o brilho dela inspira todos que te cercam a brilhar também. Até a fisionomia e aparência das pessoas muda para melhor, sem explicação.

Lustre sua alma todos os dias para que você se mantenha brilhando.

Lembrete:

Há momentos em nossa existência onde nos sentimos com uma sensação de vazio. Há outras sensações físicas que são causadas por sentimentos que tomam conta de nossas mentes. Tudo isso ocorre principalmente quando estamos buscando nossa felicidade fora de nós mesmos.

Olhamos para o que está fora de nós, e nos esquecemos de olhar nosso Eu Superior. Chegamos ao fim de mais um dia. Estamos cansados, talvez exaustos dos problemas que passamos. Não temos neste momento energia, somos dominados pelo desânimo.

Mas que energia é essa ? Podemos obter energia alimentando nosso físico. Podemos obter energia ingerindo alguma cápsula de complexo vitamínico. Mas nada disto nos trás energia à nossa alma.

Nossa alma é luz e precisa ser alimentada com a Luz da Oração. A Oração é Energia Vital. Ela busca a Energia Divina do Universo e alimenta nossa alma. Não existe alimento físico que possa ser ingerido para alimentar a alma. Não existe cápsula de complexo vitamínico para a alma.

A Oração nos livra da sensação de vazio. A Oração nos livra dos sentimentos improdutivos que tomam conta de nossas mentes, e nos liberta. Orar pela felicidade própria é bom. Orar pela felicidade das outras pessoas traz energia em dobro.

A Oração nos leva à felicidade absoluta. Felicidade esta que ninguém pode encontrar fora de si, nem em outra pessoa. Quem busca sua própria felicidade em outra pessoa, na verdade suga energia vital da outra pessoa e esquecendo que a Energia do Universo está disponível e é uma fonte inesgotável.

Ore para sua própria felicidade e iluminação. Ore para a felicidade e iluminação das outras pessoas, sem distinção. Ore. Este é o meu lembrete.

Lição de Vida


Esta estória passa-se em uma cidade dos Estados Unidos, durante um dia de inverno com muita neve e frio.

Ruth foi a sua caixa de correio, em frente de casa, verificar se tinha alguma correspondência e lá havia somente uma carta. Ela tomou a mesma e olhou para ela antes de abrir. Então, ela verificou que não havia nem selo, nem qualquer outro carimbo do correio.

Abriu o envelope e leu a carta:

"Querida Ruth:

Deverei estar na sua vizinhança no sábado a tarde e gostaria de visitá-la.

Com amor,

Jesus"

Com as mãos tremulas ela colocou a carta em cima da mesa.

"Por que iria Jesus visitar-me? Eu não sou ninguém especial. Eu não tenho nada para oferecer."

Com esse pensamento, Ruth lembrou de sua cozinha com armários vazios.

"Oh meu Deus, eu, realmente, não tenho nada para oferecer. Eu tenho que correr para o supermercado e comprar alguma coisa para o jantar"

Ela procurou em sua bolsa e viu que continha somente cinco dólares e quarenta centavos. "Bem, pelo menos eu posso comprar um pouco de pão e alguns frios."

Ela vestiu seu sobretudo e correu para as compras.

Alguns pães franceses, 250 gramas de peito de peru fatiado e uma caixinha de leite ... deixaram Ruth com apenas 12 centavos.

Apesar de tudo, ela se sentiu bem voltando para casa com aquela miserável oferenda debaixo de seus braços.

No caminho, uma voz: "Ei senhora, você pode nos ajudar?"

Ruth estava tão absorvida em seus planos para o jantar que nem notou duas figuras aconchegadas uma a outra na alameda. Um homem e uma mulher, ambos vestidos em não mais que uns farrapos.

"Olhe senhora, eu estou desempregado, sabe, e minha mulher e eu estamos vivendo ao relento, e o tempo esta tornando-se muito frio e estamos sentindo muita fome e se a senhora pudesse nos ajudar nos ficaríamos realmente felizes."

Ruth olhou para os dois. Eles estavam sujos e cheiravam mau e, francamente, ela estava certa que eles poderiam conseguir algum tipo de trabalho se eles, realmente, quisessem.

"Senhor, eu gostaria de ajudá-los mas eu sou uma pobre mulher. Tudo o que eu tenho e um pouco de frios fatiados e um pouco de pão, e eu tenho uma visita muito importante para o jantar esta noite, e estava planejando servir isto para Ele."

"Sim. Esta certo senhora, eu compreendo. De qualquer forma muito obrigado."

O homem colocou suas mãos nos ombros da companheira e seguiram em frente.

Olhando-os partir, Ruth sentiu uma dor familiar em seu coração "Espere, senhor"

O casal parou e virou para ela, que corria para eles.

"Olhe, por que você não fica com este alimento? Eu arranjo outra coisa para servir meu convidado."

Ela deu ao homem sua sacola de supermercado.

"Obrigado senhora. Muito obrigado."

"Sim, muito obrigado" disse a esposa. Ruth percebeu que ela estava tiritando de frio.

"Sabe, eu tenho outro sobretudo em casa. Aqui esta este para você."

Desabotoou o casaco e jogou-o sobre os ombros da mulher.

Então, sorrindo, voltou-se e foi embora alameda abaixo, sem
seu casaco e sem os alimentos para servir seu convidado.

"Obrigado senhora, muito obrigado mesmo"

Ruth estava enregelada sem seu casaco e muito preocupada.

O Senhor estava chegando para visitá-la e ela não tinha nada para lhe oferecer.

Ela remexeu em sua bolsa para achar a chave de casa mas percebeu que havia outro envelope em sua caixa de correio.

"Isto e estranho. O carteiro não costuma vir duas vezes no mesmo dia”. Ela pegou o envelope e abriu-o.

"Querida Ruth:

Foi tão bom vê-la novamente. Obrigado pela adorável comida. E obrigado, também, pelo maravilhoso casaco.

Com amor, sempre.

Jesus"

O ar estava ainda frio, mas mesmo sem casaco, Ruth não notou.