quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Salvando nossas praias...
Quando chega o verão, nós, humanos, nos sentimos atraídos pelo mar.
Multidões se reúnem nas praias buscando um contato com as ondas que nos proporcionam prazer e descanso.
Porém, o caminhar do ser humano deixa sua trilha fatal nas areias da praia.
Milhões de sacolas de nylon e plásticos de todo o tipo são largados na costa, o vento e as marés se encarregam de arrastá-los para o mar.
Uma sacola de nylon pode navegar várias dezenas de anos sem se degradar.
As tartarugas marinhas confundem-nas com as medusas e as comem, afogando-se na tentativa de engoli-las.
Milhares de golfinhos também morrem afogados...
Eles não têm capacidade para reconhecer os lixos dos humanos, até porque, tudo o que flutua no mar se come.
A tampa plástica de uma garrafa, de maior consistência do que a sacola plástica pode permanecer inalterada, navegando nas águas do mar por mais de um século.
O Dr. James Ludwig, que estava estudando a vida do albatroz na ilha de Midway, no Pacífico, a muitas milhas dos centros povoados, fez uma descoberta espantosa.
Quando começou a recolher o conteúdo do estômago de oito filhotes de albatrozes mortos, encontrou: 42 tampinhas plásticas de garrafa, 18 acendedores e restos flutuantes que, em sua maioria, eram pequenos pedaços de plástico.
Esses filhotes haviam sido alimentados por seus pais que não conseguiram fazer a distinção dos desperdícios no momento de escolher o alimento.
A próxima vez em que você for à sua praia preferida, talvez encontre na areia lixo que outra pessoa ali deixou.
Não foi lixo deixado por você, porém, é a sua praia, é o seu mar, é o seu mundo e você deve fazer algo por ele.
Muitos pais jogam com seus filhos o jogo de: "vamos ver quem consegue juntar a maior quantidade de plásticos?" como forma de uma inesquecível lição de ecologia.
Outros, em silêncio, recolhem um plástico abandonado e levam-no para suas casas, com restos do mar.
Você os verá passarem sorridentes, sabendo que salvaram um golfinho.
"Não se pode defender o que não se ama, e, não se pode amar o que não se conhece". Autor Desconhecido
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