domingo, 19 de agosto de 2007

A Raposa e o Lenhador


Existiu um lenhador que acordava às 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.

Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem e portanto não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança. O lenhador sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam:

- Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando sentir fome, comerá seu filho!

Um dia, o lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada.

O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa.

Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço... uma cobra morta.

O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.

Esta é uma fábula que tem muito haver com nosso cotidiano. Nem sempre o que parece ruim, o é, assim como nem sempre o que parece ser bom, o é.

Confiar, entre várias situações que vivemos, é uma das coisas mais difíceis de se fazer, principalmente porque a vida, nossa ou a de amigos, é recheada de traições...

Qual a saída? É uma escolha difícil, mas é uma escolhe, você quer ficar bem perante os homens, ou perante Deus?

Esta é a pergunta que devemos nos fazer, porque o que fazemos de bem, retorna em dobro, e o que fazemos de mal também, então é melhor deixarmos os julgamentos para o Pai Maior, que saberá fazer justiça!

Ainda que leve um tempo, ela será feita, porque Ele nos ama à todos igualmente e jamais preteriria um filho à outro. Fácil não é, mas é o caminho que escolhi, e você?

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